A Fuga para o Castelo dos Smiling Critters

Gás do sono do CatNap

Certa vez eu sonhei que estava confinado em um laboratório, perto do mercado onde eu ia com meus pais comprar CDs piratas no camelô, no sonho eu acordei de um desmaio, ao que parecia, do lado de fora eu escutava uma multidão gritando, sentia um tremor no chão, parecia um protesto, eu não estava sozinho no laboratório, haviam cientistas de jaleco branco e militares de preto, mexendo computadores, não ouvi o que eles disseram, eles me deram uma máscara estranha, parecia uma máscara de gás transparente que lembrava uma de mergulho, só que preta, eu pus na cara, e os outros que me acompanhavam também puseram máscaras iguaizinhas à minha, nós saímos por um duto de ventilação (cara, não sei porquê mas em alguns sonhos sempre tem dutos de ventilação), e deu para fora, a multidão pareceu não nos perceber, até quando entramos no meio dela, atravessando-a e dando cada empurrão, de alguma forma as máscaras ocultavam-nos da percepção sensorial das pessoas, dando um verniz de invisibilidade.

Aí nós seguimos por uma estrada meio deserta, como aquelas dos estados unidos, que deu em um castelo enorme, os portões se abriram e quem veio nos saudar foram o rei que era o vilão do Kirby e os Smiling Critters.

O rei nos convidou para entrar e assim o fizemos.

Comemos o banquete real.

Todos nos trataram muito bem.

Exceto o Dogday.

Ele nos tratava mau por motivo nenhum, era um babaca e arrogante conosco, aquilo não condizia com a sua personalidade, mas esse Dogday era o mesmo daquela animação infantilizada dos Smiling Critters que eu vi no YouTube, sobre um Smiling Critter rejeitado.

Aí chegou o dia de nós irmos embora, nos despedimos de todos, e fomos embora.

Mas eu pude ver depois que o rei ficou furioso com o desrespeito do Dogday e colocou em uma câmara criogênica, o Dogday implorou para não ser congelado, mas o rei lhe disse que seria só por pouco tempo, ele não disse quanto tempo, e o Dogday foi, e enquanto era congelado, ele cantava um musiquinha triste e bonita, que ecoava por todo aquele ambiente frio e subterrâneo, e depois de congelado e inconsciente, sua música continuou a soar naquele lugar.